domingo, 18 de dezembro de 2016

Fases






Meu tempo com inúmeras fases
Fase de grande dor e imensa saudade 
Aparentemente sem nenhuma base
Achando utópica a sonhada felicidade


Fase de não compreender quase nada 
Sentir-me pequena diante das fronteiras
Ah, Meu Deus! Tanta emoção misturada!
Nesse vida tão complexa e passageira

 
Necessito da minha dolorida solidão
Será que irei emergir mais serena?
Quisera me inspirar na bela açucena

Vivendo retraída para uma autoavaliação 
Aprendendo muito no grande sofrimento
 Estou mergulhando fundo nesse sentimento




AnnaLuciaGadelha

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Medo




Tenho medo do escuro 
Nele tudo fica gigantesco 
Meu coração já não é puro 
Mas, preciso do romanesco 
Vou pintar-me no afresco.
Tenho medo dos mascarados 
Eles se escondem friamente 
Quero um mundo desanuviado 
Apreciar um sorriso inocente 
Quero colo que me proteja do mal
Quero um amor transcendental



 AnnaLuciaGadelha

domingo, 27 de novembro de 2016

Sonhos de uma Borboleta

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Meus sonhos têm felicidade
Um amor para a eternidade
Há no mundo solidariedade
Nele, eu encarno a divindade

A minha realidade é misteriosa
Eu sinto que a vida é perigosa
Escondo-me da onda venenosa
Não encontro a luz milagrosa

 Mesclo meus sonhos e realidade
Sinto-me profundamente hesitante
Quisera trazer em mim a imensidade
Ver-me luzindo como estrela brilhante

Alço voo e sou uma borboleta colorida
Piso no chão e me sinto uma deprimida


AnnaLuciaGadelha


sábado, 12 de novembro de 2016

Avidez




Quando te vejo, fico febril

Meu coração fica acelerado

Se me beijas, sinto arrepio

Meu corpo deseja ser apoderado

Numa louca e veloz cavalgada

Voo na paixão, amor e na avidez

Para as nuvens quero ser levada

Aprofunde-se na minha nudez


AnnaLuciaGadelha 





 Ver-te escultural a alma arrepia
És linda e sensual Deusa do Olimpo
Olho-te,vejo somente ternura e magia
Fecho os olhos tentando trancar o tempo



Anônimo



quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Dualidade




Sou aquela que chora copiosamente

E sente vontade de ser protegida

Sou aquela que se mostra autossuficiente

Mas no fundo d’alma está aturdida

Às vezes causo grandes vendavais

Querendo muito calmaria

Aparento ser dessas mulheres irracionais

Quando perco a luz que me alumia 



AnnaLuciaGadelha