segunda-feira, 15 de maio de 2017

Um Dia Diferente

 
Amanheci ensolarada
Apreciei o lindo mar
Senti-me uma mulher iluminada
Voei e gritei; vamos celebrar


Entardeci multicolorida
Contemplei o poente
Esperei a lua apreensiva
Ei-la, desfilando inocente


Anoiteci inspirada
Na praia recitei poesia
Senti-me uma mulher imaculada
Meu coração sentia harmonia


Adormeci fazendo versos
Sonhei com poemas diversos






AnnaLuciaGadelha








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                                                                         http://www.recantodasletras.com.br/poesias/5999807






Ouvindo Metade de Oswaldo Montenegro 

sábado, 13 de maio de 2017

Feliz Dia das Mães




Quem é Você?

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Quem é esse homem?
Que invade minha inspiração
Sem a minha permissão
Apodera-se dos meus versos
Inspira-me poesias pecaminosas
Faz-me carícias deliciosas
Leva-me ao êxtase do prazer
Depois vai embora
Deixando-me desnorteada
Ele sempre volta e reacende a chama
Recomeçamos a voar, volitar
Só ele sabe me desejar e amar



AnnaLuciaGadelha

Força e Sedução

Força e Sedução



 (Agonia de Sansão e Dalila)

 
I

O prisioneiro


                             
Mulher, filha do vale de Soreque
Serpente sedutora de corpo sinuoso
Inflamaste meu espírito, até então
Consagrado ao Senhor, com o
Fogo avassalador da paixão.
Teus rubros lábios me cegaram de prazer
E a cegueira me trouxe a morte.
Morte moral, eis minha sorte.
Por um monte de prata, tu me atraiçoaste.
Oh!  Víbora impregnada da cupidez!
Meus inimigos furaram meus olhos
Mas, saibas que tu, ó Dalila
Destruíste o meu coração.
Só peço ao Senhor, força uma vez mais
A fim de cumprir minha derradeira missão.



     II

                
Do orgulho ao remorso


Sou bela, sedutora e ambiciosa
Fiquei rica porque fui astuta
Ó, Sansão! Tentaste me enganar!
Mas eu saí vencedora absoluta
Tenho todos os filisteus
Ajoelhados diante de mim.
Oh céus! Dizem que sou pérfida!
Pressinto algo devastador na minha vida
Por que sinto esse aperto na garganta?
Não durmo e vivo na escuridão
Ai de mim! Acorda, mulher arrependida!
Sofrimento grande se apodera do meu ser.
Perdoe-me, Sansão, meu amor!
Mate-me! Eu não valho viver.
Para sempre irei padecer.



Aldrin M Félix
http://www.recantodasletras.com.br/duetos/5966663

AnnaLuciaGadelha







 

Palavras Vãs

Não quero ouvir palavras vãs
Elas me deixam mais sombria
No despertar das minhas manhãs
Não deixe a minha alma vazia
Deixe que o silêncio ilumine
Que nossos gestos falem
Que a inspiração proporcione
Poesias que nos emocionem
E versos que nos encantem



AnnaLuciaGadelha

sexta-feira, 12 de maio de 2017

Por Onde Anda?


 
 POR ONDE ANDA?



aquela poetisa que está sumida...
ela mesma cuja poesia é centelha
que neste Recanto acende a vida


falo de uma poetisa mui brilhante
o seu nome é Anna Lúcia Gadelha
sua obra no Recanto é fervilhante


poetisa que há tempo está silente
e a saudade dela... a poesia sente





 ARAKEN BRASILEIRO










 Minhas faíscas iluminavam outro lugar
Outra vida precisava do meu zelo
Seu sono, eu precisava velar


Hoje, a estrela mudou de plano
Acompanhei-a pranteando
Brilhando  no céu, sinto-a  acenando


Voltei para essa terra encantada
Por amor, eu digo: muito obrigada




AnnaLuciaGadelha

Monte Parnaso

É hora de apreciar o ocaso
Minh’alma sente melancolia
Escuto o canto do rouxinol
Remeto-me para o monte Parnaso
Vejo o Deus Apolo e suas musas
A mitologia me transcende
Sinto-me completamente extasiada
Dos sonhos, não quero ser despertada
Quisera ser uma musa inspiradora
Quiçá, uma deusa repleta de beleza
De todos os males, ser a vencedora
Ser bela, porém conservar a pureza
Desperto e sinto uma grande alegria
Meu sonho inspirará maviosa poesia


AnnaLuciaGadelha







Pranto

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Vento insone
Trazendo melancolia
Outono sem alegria



AnaLuciaGadelha 

sexta-feira, 5 de maio de 2017

Sakuntala



SAKUNTALA


Formas inertes de bronze
cheias de movimento interior
enchem de vida o momento
que a imaginação criou
e as mãos modularam.
Sakuntala ama!





*Sakuntala é uma escultura de Camille Claudel



Otávio Coral

http://www.recantodasletras.com.br/autor.php?id=401













Retrato de Camille Claudel aos 20 anos, em 1884